Enquanto houver uma voz que não se cale diante das injustiças, não me sentirei sozinha neste mundo!

domingo, 27 de outubro de 2013

Pierre-brigadeiro!



- Mãe, eu bati no meu coleguinha!
- Por que, meu filho?! Você não sabe que não pode fazer isso?
- Ah, mãe, mas eu não gosto dele!
- Ah, meu filho, se eu fosse apanhar de todo mundo que não gosta de mim, chegaria aqui em casa toda quebrada! Você iria gostar de saber que eu apanhei na rua?
- Não!
- Então, meu filho!

Homens...




Tão felizes ao sentirem que nos dominam. Mal sabem que o sonho de dominar uma mulher transforma o sonhador em seu mais fiel escravo. Só as mulheres inteligentes sabem se deixar dominar, porque só as mulheres inteligentes tem a seus pés vassalos disfarçados de senhores. Mulher bonita atrai qualquer homem. Mulher inteligente domina qualquer homem.

Coisas que a vida me ensinou...





Conheço um sem número de mulheres lindas, independentes e legais que vivem sofrendo por babacas que não enxergam isso. E as lamentações persistem as mesmas, alterando-se apenas os personagens em cena. É um carinha que ama segunda, terça e quarta... até o fim de semana, quando inventará uma desculpa para se entreter com os amigos ou "azamigas", sem atender celular, sem dar sinal de vida. É outro que está há anos dizendo que vai separar-se da esposa, enquanto isso não acontece, os natais são dia 26, ano novo dia 02...
E ela já sabia que ele era assim, pois o conhecia antes de iniciar o namoro. Pergunta direta: por que se envolveu com um cara que você já sabia ser desse jeito? Ah, ela não sabia, foi uma paixão avassaladora, mal se conheceram, engataram o namoro... Tudo bem, mas já deu tempo de descobrir que levou gato por lebre, o que falta para "mandá-lo andar"? Ah, entendi, ela acha que vai mudá-lo! "Ele é um cara muito legal, me faz feliz". De segunda a quarta, ela quis dizer; porque nos demais dias é só "chorô-rô". Aí vem o tédio da vida, do mundo, das pessoas...
 Se ela reclama dessa falta de consideração, ele ameaça terminar, quando não parte para a agressão física, que ela esconde das pessoas que a amam de verdade porque também acha que foram reações impensadas, e que ele vai mudar. O cara atencioso não serve, está muito ao alcance, muito sem emoção. Viver emoções é sofrer? Está na hora de mudarmos (nós, mulheres) nosso conceito de romance.
Por que para ser verdadeiro tem que ter muito sofrimento até chegar no final para o "felizes para sempre"? Contos de fadas são ficção! A vida real não termina com o "felizes para sempre", ela termina com a morte mesmo! Fui grossa? Então tentarei ser mais direta possível sem parecer tão dura: você aguenta ser traída com toda a sorte de mulheres, às vezes bem piores que você? Então ame um cafageste. Você acha que apanhar é normal, porque porrada de amor não doi? Idem. Você entende que seu homem suma de vez em quando e só dê as caras quando ELE acha conveniente? Idem. Você segura numa boa a barra de "ser a outra"? Idem. Mas se você não concorda com nada disso, é simples: apaixone-se por quem está a seu alcance. Sim, a seu alcance!
Ninguém vai mudar por você, meu bem, o máximo que um mulherengo vai fazer é dar um pause nas aventuras durante um, dois meses, quando você ainda for novidade para ele. Depois desse tempo, vem a psicoadaptação e logo você se torna a chata que corre atrás dele. Sabe aquele "banana", que quase nunca é visto com mulheres muito atraentes, que não coleciona "ficantes" e por isso você acha que não tem o famoso "borogodó"? - "Ah, ele é tão sem sal..."
Meu bem, a vida já é salgada demais, o seu cara tem que ser doce! Tente parar de bancar a heroína ultra-romântica que fará o rebelde converter-se em moço exemplar, apaixone-se pelo coadjuvante, lembre-se que nos finais eles sempre têm a chave dos segredos que nós passamos a novela toda tentando descobrir! O gramado do vizinho é sempre mais verde, mas você há de concordar que nele podem ter muitas formigas, então deite-se no seu mesmo, e regue direitinho!


sábado, 26 de outubro de 2013

O inimigo





Certa vez um cão se perdeu na floresta. Passou dias e dias andando errante e - já sentindo fome e muita sede - encontrou um lago.
Aproximou-se imediatamente para beber a água fresca e límpida que seria sua salvação. Ao se debruçar, na ânsia de matar aquela sede mortal, o animal viu um rosto cansado, abatido, porém visivelmente feroz, e sentiu muito medo. Ficou horas e horas na beira do lago, e por vezes se debruçava novamente, na esperança de que aquele ser terrível fosse embora dali e ele então pudesse saciar sua sede.
Tentativas e tentativas se repetiram, até que a necessidade o impulsionava cada vez mais a vencer o medo e enfrentar o inimigo do lago. Eis que, já convencido de que morreria de qualquer forma, caso não bebesse daquela água o mais rápido possível, o cão resolve enfrentar o perigo e avança bravamente contra o inimigo que está no lago, atirando-se sobre as águas para a grande batalha.
Descobre então que o rosto imponente e ameaçador, que o fez hesitar por tanto tempo, nada mais era do que sua própria imagem refletida na superfície do lago.
 Moral da história: quando se está abatido, triste e infeliz, tende-se a ver inimigos por todos os lados e, às vezes, o inimigo que mais impede você de avançar nos seus objetivos é você mesmo! Então se joga!



quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Pierre e "seus" assuntos...


Conto de fadas sem final feliz!...



      
Ela sonhava com um príncipe encantado, que apareceria ao longe, montado num cavalo branco e a levaria para um castelo onde seriam felizes para sempre. De tanto sonhar, um dia imaginou tê-lo encontrado.

Ele não veio a cavalo, mas chegou sorrindo, então ela nem percebeu aquele detalhe, o importante era o príncipe! E ela quis viver aquele sonho. Em pouco tempo, já não eram dois, mas três. E ela descobriu que o castelo não existia, teve que se conformar com a casa da sogra. Ninguém a levou para o esperado “final feliz”.

A convivência logo levou embora a emoção do começo, e tudo foi perdendo a novidade. Ele então quis viver outras experiências, mas ela não pôde ir junto, alguém teria que cuidar do bebê. Vieram os desentendimentos, por ciúmes ou por problemas financeiros.

Eis que o sorriso que ele trazia no começo de tudo foi cedendo lugar para um olhar diferente, duro. E ela se lembrava dos antigos sonhos, perguntava-se o que poderia ter acontecido. Não seria aquele seu príncipe? Lembrou-se então da chegada, a ausência do cavalo... Quis entender porque ele não viera montado no cavalo branco, logo constatou que ele era o próprio cavalo! O que faltou? Observar melhor? Não. Faltou incluir nessa história preservativo! https://www.facebook.com/patviegassss